Levantamento remoto aponta estimativas dendrométricas na Gerdau
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O Programa Cooperativo sobre Produtividade da Brotação de Clones de Eucalyptus (PCOPPICE) do IPEF realizou um levantamento remoto com drone para estimativas dendrométricas na Gerdau, em Três Marias, (MG).
A tecnologia utilizada será comparada ao inventário realizado em solo e auxiliará o programa a obter dados em áreas de mais difícil acesso via solo. De acordo com Roosevelt Almado, gerente de pesquisa e desenvolvimento da empresa, “aumentarmos o conhecimento em talhadia é essencial devido às inúmeras oportunidades em redução de custos e menor uso de recursos para a formação do povoamento florestal”.
O prof. Rodrigo Hakamada, líder científico do PCOPPICE, complementa que “além de compreendermos melhor o funcionamento da talhadia, estamos conseguindo aplicar técnicas de sensoriamento remoto, que podem nos ajudar a obter mais informações em menor escala de tempo”. Este projeto deverá em breve se tornar parte de projetos de pesquisa em nível de pós-graduação.
Acompanhe as atividades pelo site do IPEF
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IPEF realiza missão técnica no Mato Grosso do Sul
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A equipe do IPEF realizou, recentemente, visitas em empresas e entidades vinculadas ao setor de plantações florestais no estado do Mato Grosso do Sul. Foram vários encontros e discussões de temas prioritários ligados aos interesses das empresas e do setor florestal daquele estado. A equipe do IPEF foi composta por José Otávio Brito, André Abdala e Guilherme Oguri.
Tratou-se de uma primeira abordagem para a avaliação de possibilidades futuras de intensificação de ações do IPEF, no campo da pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação e capacitação profissional naquele estado que, atualmente, é a mais importante região em nosso país, relacionada ao incremento do cultivo de florestas para fins industriais.
As empresas visitadas foram Bracell, Suzano, Eldorado e Arauco, entretanto, a missão também incluiu a participação da equipe do IPEF em reunião na REFLORE-MS, visando, sobretudo, a discussão de ações para o atendimento das demandas locais de capacitação de recursos humanos para o setor. Nesse contexto, incluiu-se ainda visita ao Centro de Excelência do Senar – MS.
Acompanhe as ações do IPEF neste link.
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PCMF discute pesquisas na UFLA
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A Universidade Federal de Lavras (UFLA), localizada em Lavras (MG), recepcionou membros do Programa Cooperativo sobre Melhoramento Florestal (PCMF) do IPEF. A ocasião permitiu conversações sobre o andamento atual das pesquisas desenvolvidas em parceria entre as instituições, bem como as oportunidades futuras de novos projetos.
Os destaques ficaram por conta dos seguintes temas: a) Elaboração do protocolo de rejuvenescimento de materiais de Corymbia visando a clonagem e propagação de materiais do IPEF para a disponibilização às empresas filiadas do PCMF, sem a perda dos indivíduos da população base; b) Elaboração de modelos estatísticos, compreendendo a interação e influência ambiental nos materiais genéticos da rede experimental de E. urophylla, que conta com 25 experimentos espalhados pelo país, visando a elaboração de um zoneamento edafoclimático, a nível de progênie/procedência para a espécie; c) Genotipagem dos materiais de Corymbia atualmente disponíveis em áreas de instituições colaboradoras do IPEF; d) Novos modelos estatísticos, que visem a análise da influência ambiental dos diferentes materiais genéticos da Rede Experimental de Espécies Potenciais do PCMF, tendo como meta a elaboração do zoneamento edafoclimático de espécies pouco difundidas no país, tais como: C. henryi, Eucalyptus longisrostrata e E. major. Em especial, tais temas foram discutidos, conjuntamente, com Gilvano Brondani, Evandro Novaes e Otávio Campoe, professores da UFLA.
Na oportunidade, o coordenador executivo do PCMF, Paulo Henrique Muller da Silva, proferiu palestra para o Núcleo de Estudos em Silvicultura da UFLA, abordando a história e a importância do IPEF e do PCMF, na eucalipitocultura brasileira.
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Pesquisadores usam MapBiomas para avaliar a mudança no uso da terra e crescimento da silvicultura no Brasil
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Por muito tempo, entre o início da silvicultura, em 1930, até meados dos anos 1990, as plantações florestais ocuparam os melhores sítios e próximos às regiões consumidoras no Sul e Sudeste do país. Nas décadas seguintes o setor expandiu a produção para regiões de maior risco edafoclimático.
Dados do projeto MapBiomas (Coleção 7) foram usados para avaliar a precisão das estimativas do uso da terra Silvicultura do MapBiomas, analisar a transição decenal no uso da terra, e caracterizar ambientalmente a expansão da Silvicultura no país.
A Coleção 7 MapBiomas apresentou predição de 86,1%, 84,8%, 76,7% e 36,6% para Silvicultura (id#9 do mapa) em 2021 de talhões comerciais de eucalipto (Suzano, 1.6 M ha), respectivamente nas regiões de SP, BA, MS e MA, evidenciando que o algoritmo MapBiomas para Silvicultura precisa ser consideravelmente melhorado em ambientes equatoriais.
Segundo o levantamento, entre 1991 e 2001, o uso da terra Silvicultura apresentou expansão de 29%. Na década seguinte, acelerou para um aumento de 75%, e ainda, entre 2011 e 2021, foi observado um incremento de 58% nas áreas cultivadas, aumentando a representatividade de ocupação do solo nacional de 0,3% para 1,1%, em 30 anos. Historicamente ocorre uma transição de áreas naturais para pastagens e, posteriormente, de pastagens para plantios florestais.
As análises mostram que, nos últimos 30 anos, a expansão da silvicultura foi relativamente maior em regiões de menor altitude, em solos de textura mais arenosa, e em regiões com chuvas mais sazonais, ou seja, de maior risco para a produção de madeira no Brasil.
O estudo, apresentado no XX Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, foi conduzido por Clayton Alcarde Alvares e Reginaldo Gonçalves Mafia, pesquisadores da Suzano e que atuam nos Programas Cooperativos do IPEF. Resumo completo será em breve divulgado no site do INPE.
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Reestruturação na diretoria da CENIBRA
Desde o início de abril, a CENIBRA passou a contar com uma nova estrutura em sua alta gestão. A diretoria-presidência corporativa está sob a gestão do economista Kazuhiko Kamada, e a recém-criada diretoria-presidência executiva, está a cargo do também economista Takashi Nakajima, que acumula também a função de diretor administrativo-financeiro da empresa.
Eldorado monitora suas áreas florestais
A Eldorado Brasil divulgou que, através de monitoramentos específicos em suas áreas florestais, foram registradas as presenças de 332 espécies da flora, 284 espécies de aves, 57 espécies de mamíferos, 31 espécies de anfíbios e 27 espécies de répteis. Segundo a empresa, isso demonstra a existência de biodiversidade que, mediante avaliações constantes, permite atuações para a preservação de espécies.
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