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Corymbia, o gênero que pode mudar os rumos da silvicultura brasileira
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De 20 a 22 de maio, o IPEF promoveu o 10º Workshop do Programa Cooperativo sobre Melhoramento Florestal (PCMF), em Piracicaba/SP, com foco exclusivo no gênero Corymbia. O evento reuniu mais de 60 participantes de 16 instituições e marcou um importante avanço nas discussões sobre o futuro da espécie no Brasil. Painéis técnicos, visitas de campo e apresentações de especialistas nacionais e internacionais reforçaram o potencial do gênero como alternativa à eucaliptocultura tradicional.
O IPEF, por meio do Programa Cooperativo sobre Melhoramento Florestal (PCMF), avança na pesquisa com o gênero Corymbia. Com características promissoras para diversificação florestal, o gênero se destaca pela resistência a doenças, qualidade da madeira e tolerância a estresses climáticos. Um dos projetos em andamento busca desenvolver genótipos comerciais de Corymbia, com foco na adaptação ao solo brasileiro e no enfrentamento de desafios bióticos e abióticos. Entre as ações, estão testes de qualidade da madeira, importação para enriquecer a base genética e geração de híbridos para seleção clonal.
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O trabalho cooperativo, que reúne empresas e centros de pesquisa, posiciona o IPEF como protagonista na construção de soluções sustentáveis para o futuro da silvicultura. A expectativa é de que, em breve, os clones desenvolvidos estejam disponíveis para as instituições participantes em todo o país.
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Inovar ou estagnar? Os rumos do melhoramento do eucalipto em debate no
Congresso de Plantações Florestais 2025
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Durante o Congresso de Plantações Florestais, o IPEF promoveu o talk show “O Futuro do Melhoramento do Eucalipto: Inovação ou Estagnação?”. A atividade reuniu pesquisadores, especialistas e representantes do setor para discutir os próximos passos da genética florestal no Brasil.
Com mediação de Paulo Henrique Muller da Silva (IPEF), o debate contou com nomes como Teotonio Assis (AssisTech), Evandro Tambarussi (UNESP/IPEF) e Marcelo Menossi (UNICAMP), que abordaram desde o uso de Corymbia até a edição gênica em Eucalyptus.
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A conversa evidenciou que o futuro do melhoramento passa pela combinação entre ciência tradicional e novas tecnologias, como genômica e biotecnologia. O evento reforçou a importância da cooperação e do planejamento de longo prazo no avanço do setor.
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LD Celulose agora é nova filiada aos programas PCMAF, PCCF, PTSM e PROTEF
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A LD Celulose agora faz parte dos programas cooperativos do IPEF. A empresa acaba de se filiar ao PCMAF, PCCF, PTSM e PROTEF, fortalecendo ainda mais a rede de inovação florestal coordenada pelo Instituto.
Com essa adesão, a LD Celulose passa a integrar grupos que promovem avanços em áreas como melhoramento genético, proteção florestal, sistemas de manejo, mecanização da silvicultura e certificação florestal. A presença da empresa reforça o compromisso do setor com ciência e sustentabilidade.
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O IPEF valoriza cada nova parceria como uma oportunidade para gerar conhecimento, conectar especialistas e impulsionar soluções que transformam o setor florestal brasileiro.
É o que salienta, Robinson Cannaval Júnior, diretor executivo do IPEF:
"cada nova empresa que se associa ao IPEF e se torna participante dos programas cooperativos, é uma estrela que passa a fazer parte de uma constelação única de valores associadas à pesquisa, ciência, tecnologia e inovação, de maneira pragmática, em prol da produtividade e sustentabilidade, do setor de florestas plantadas."
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PROTEF atua em soluções cooperativas no combate à principal praga exótica que desafia o eucalipto.
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De 5 a 7 de maio, o PROTEF realizou a Caravana Psilídeo, evento que percorreu 3 cidades em 2 estados brasileiros. O objetivo foi trocar experiências entre as empresas filiadas ao programa sobre o controle biológico do psilídeo-de-concha, uma das principais pragas do eucalipto no país.
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A programação contou com visitas aos laboratórios das empresas Suzano (MS), Eldorado (SP) e à FCA/Unesp (SP).
O destaque ficou para o uso de joaninhas e crisopídeos como novos predadores nativos para o controle da praga, além de atualizações sobre o uso de parasitoides específicos. Para isso, contou com a participação de especialistas como o Prof. Francisco Duque (UFRA), Prof. Carlos Wilcken (FCA/Unesp) e Dr. Maurício Domingues (Suzano) que abordaram os desafios e oportunidades no uso desses agentes de controle.
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A iniciativa reforça o papel do PROTEF como articulador de conhecimento aplicado à proteção florestal. Em tempos de recorde de infestação por psilídeo-de-concha, o intercâmbio entre empresas é essencial para o avanço de práticas sustentáveis e eficazes.
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PCoppice instala novo experimento na Bahia
sobre balanço de carbono
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O PCoppice, programa cooperativo do IPEF, instalou um novo experimento de balanço de carbono em Inhambupe, na Bahia. A atividade foi conduzida pela doutoranda Gardenia Oliveira (UNESP) e pelo estudante Rafael Tunes (ESALQ), em parceria com a Bracell.
O estudo avalia fluxos de carbono em plantios clonais de Eucalyptus sob sistemas de talhadia e alto fuste.
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A metodologia envolve coletas de solo, inventário de tocos, serrapilheira e instalação de sensores para mensurar o CO₂ liberado no solo.
Com unidades também em MG, PR e MS, a pesquisa compara os impactos de diferentes práticas de manejo na dinâmica do carbono. Os resultados serão inéditos em escala mundial e serão de extrema importância para o aumento da compreensão científica sobre o balanço de Carbono no manejo de brotações.
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Cenibra reforça protagonismo com certificação inédita
No novo Relatório de Sustentabilidade, a CENIBRA celebra a vida que pulsa em suas florestas com destaque para espécies nativas, manejo sustentável e a conquista da Certificação LIFE. A empresa também antecipou a adesão ao GRI 101 e segue firme no plano BioSustentação. Com ilustrações emblemáticas e metas ousadas, a publicação mostra que conservar também é inovar e reforça o compromisso da CENIBRA com um futuro mais verde, diverso e conectado à sociedade.
Veracel celebra 20 anos impulsionando o Sul da Bahia
Comemorando duas décadas de operação em Eunápolis, a Veracel Celulose reforça seu papel como motor de desenvolvimento regional. A empresa contribuiu com avanços expressivos no PIB, na geração de empregos e na transformação socioeconômica da região. Além disso, marca a data com nova liderança e marcos de produção que evidenciam seu compromisso com inovação e sustentabilidade. Um exemplo concreto de como a indústria de base florestal pode transformar territórios e gerar valor compartilhado.
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