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Klabin recebe 21ª Reunião de Filiadas do PPPIB com foco em pesquisa aplicada no Pinus
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A 21ª Reunião de Filiadas do Programa Cooperativo sobre Pesquisa do Pinus no Brasil (PPPIB), promovido pelo IPEF entre os dias 28 e 29 de maio, foi realizada na unidade da Klabin em Telêmaco Borba (PR), reunindo 50 participantes, pesquisadores, profissionais e representantes de empresas filiadas em um ambiente de aprendizado e colaboração.
Com foco nos temas de adubação, matocompetição e preparo de solo, o encontro apresentou uma revisão abrangente dos experimentos desenvolvidos no âmbito do PPPIB. As palestras foram conduzidas por pesquisadores colaboradores e cuidadosamente estruturadas para aprofundar o conhecimento técnico dos participantes e embasar discussões estratégicas.
Além das exposições teóricas, a programação contou com sessões interativas que estimularam o debate e o intercâmbio de experiências. No último dia, os participantes visitaram áreas experimentais da Klabin, onde puderam observar os resultados das pesquisas aplicadas diretamente no campo.
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PTSM celebra 30 anos de contribuições com
a ciência e a silvicultura brasileira
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Em 1995 foi criado o PTSM (Programa Cooperativo sobre Silvicultura e Manejo), em meio a um momento de transformação do setor florestal. Marcado pelo fim dos incentivos fiscais, esta época passou a exigir decisões mais técnicas e sustentáveis. Foi nesse contexto que o IPEF, em parceria com empresas e pesquisadores, consolidou o PTSM como uma plataforma contínua de produção de conhecimento, inovação, benchmarking e capacitação profissional.
Concebido pelo professor José Leonardo de Moraes Gonçalves (ESALQ/USP), em parceria com as empresas Suzano, Ripasa e Champion (atual Sylvamo), o PTCM (sigla original do programa) tinha como foco estudar o cultivo mínimo como prática conservacionista do solo. Foi a partir dos resultados obtidos na fazenda Entre Rios (Suzano), em Itatinga (SP), e outros trabalhos que o cultivo mínimo passou a ser praticado em todo o território brasileiro. Com o decorrer do tempo, o escopo do programa foi ampliado, passando a contemplar temas como viveiros, nutrição, preparo de solos, irrigação, manejo integrado de plantas daninhas e bioinsumos.
Hoje, o PTSM conta com 19 empresas filiadas (Amcel, Arauco, Bracell, Cenibra, CMPC, Comigo, Dexco, Eucatex, Gerdau, Klabin, LD Celulose, Metalsider, Paracel, Ramires, Suzano, Sylvamo, Vallourec, Veracel e UPM) e uma ampla rede de pesquisadores que mantém juntos a missão de gerar soluções técnicas e práticas para a silvicultura brasileira. A coordenação científica segue sob liderança do Prof. José Leonardo, que, ao lado de muitos outros profissionais, ajudou a construir um dos programas mais longevos e relevantes do setor.
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Talk show discute o futuro das certificações florestais diante de novas regulações globais
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Durante o Congresso de Plantações Florestais, promovido pelo IPEF, especialistas se reuniram no talk show “O que ainda está por vir nas certificações e regulações da silvicultura” para discutir o futuro da certificação florestal e seus desdobramentos no setor.
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O painel abordou os impactos de regulações globais, como o Regulamento Europeu de Desmatamento Zero (EUDR), e o papel das certificações em temas como carbono neutro, serviços ecossistêmicos e sustentabilidade.
O debate também trouxe à tona o peso crescente das exigências feitas por investidores e grandes compradores, que têm cobrado cada vez mais transparência e mitigação de riscos socioambientais, de forma tão ou mais rigorosas do que os próprios padrões certificadores. A necessidade de integrar sistemas, protocolos e práticas foi um dos pontos reforçados.
Outro destaque foi a inclusão dos pequenos produtores nos sistemas de certificação. Apesar dos custos e da complexidade, a certificação pode abrir portas para mercados, agregar valor à produção e reconhecer boas práticas. Para isso, é fundamental o fortalecimento de estratégias de apoio técnico, modelos mais inclusivos e ações de cooperação regional.
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Talk show sobre qualidade da madeira destaca papel estratégico para inovação e competitividade do setor florestal
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Durante a segunda edição do Congresso Plantações, promovido pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF), entre os dias 13 e 15 de maio, em Piracicaba (SP), especialistas se reuniram no talk show “Quais as razões para o aumento do interesse na qualidade da madeira?”. O painel foi moderado pela Profa. Graziela Vidaurre (UFES), com participação do Prof. Francides Gomes (ESALQ), Profa. Cristiane Predrazzi (UFSM) e presença especial do Prof. Mário Tomaziello (ESALQ).
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Ao longo do encontro, foram debatidos os fatores que vêm elevando a importância da qualidade da madeira no setor florestal. A Profa. Cristiane destacou o impacto direto das características da madeira no desempenho industrial dos produtos finais, enquanto o Prof. Francides apontou a relação entre qualidade, valor de mercado e adequação aos processos industriais.
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A Profa. Graziela, que junto ao pesquisador Paulo Henrique Muller coordena o Programa Cooperativo sobre Densidade da Madeira (ProDM), destacou que ainda há lacunas significativas no conhecimento sobre espécies amplamente cultivadas, como o eucalipto, e defendeu o fortalecimento da pesquisa para ampliar o aproveitamento da madeira. O talk show reforçou que a qualidade da madeira deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito essencial para uma silvicultura mais eficiente, inovadora e alinhada às exigências dos mercados.
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Debate sobre limites e avanços da tecnologia na colheita florestal
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No terceiro dia do Congresso de Plantações Florestais, promovido pelo IPEF, foi realizado o talk show “Já atingimos o topo em termos de tecnologia de colheita florestal?”, mediado por representante do Instituto e com a presença dos debatedores Prof. Ricardo Hideaki Miyajima (ESALQ/USP), Prof. Arthur Araújo (UFV) e Bruno Ricardo Fernandes (Cenibra).
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O encontro propôs uma reflexão aberta sobre os avanços tecnológicos do setor e contou com ativa participação do público.
O debate destacou os avanços significativos na colheita florestal, especialmente com a evolução dos maquinários e implementos, melhoria da conectividade, uso de inteligência artificial e simulações virtuais. Esses fatores têm tornado a colheita uma das operações mais tecnológicas do setor. Ainda assim, os participantes reforçaram que, como em qualquer campo em constante modernização, permanecem desafios – como operações em áreas declivosas e a capacitação técnica para utilização estratégica dos dados gerados pelas máquinas.
A troca de experiências entre os participantes evidenciou como a combinação entre tecnologia de ponta e a valorização do conhecimento técnico pode gerar ainda mais resultados no campo. A integração entre as diferentes áreas da operação florestal, suas tecnologias e pessoas, será crucial para maximizar os benefícios desses avanços e impulsionar a inovação contínua. Mais do que uma operação mecanizada, a colheita florestal foi retratada como um espaço dinâmico de aprendizado e inovação contínua.
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Gerdau publica Relatório Anual com foco em sustentabilidade e reconstrução do RS
A Gerdau, maior produtora brasileira de aço, divulgou em 16 de junho seu Relatório Anual 2024. O documento apresenta indicadores ESG, avanços ambientais e sociais, e destaca os R$ 51,4 milhões investidos na reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes. Produzindo 70% do aço via sucata reciclada e com matriz sustentável, a empresa reafirma seu compromisso com inovação, equidade e desenvolvimento responsável.
ARAUCO tem metas climáticas aprovadas pela SBTi e mira corte de 1,5 milhão de toneladas de CO₂ até 2030
A ARAUCO teve suas metas de redução de emissões aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi) e assumiu o compromisso de reduzir 1,5 milhão de toneladas de CO₂ até 2030. A empresa, neutra em carbono desde 2020, reforça sua liderança ambiental ao alinhar suas metas ao Acordo de Paris, com ações concretas nos escopos 1, 2 e 3. A iniciativa impulsiona mudanças operacionais, culturais e inovadoras em toda a cadeia.
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